Como financiar uma moto nova ou usada? Simulador e como contratar
A mobilidade urbana apresenta alguns problemas comuns em várias cidades do Brasil, o que tem feito com que cada vez mais pessoas se sintam atraídas por financiar uma moto.
O transporte público deixa a desejar em boa parte do país, e o trânsito tem sido caótico até mesmo em cidades menores. Sendo assim, muitas vezes ter carro não é sinal de conforto, já que o motorista é obrigado a ficar parado em longas filas. Além disso, o preço médio do combustível quase dobrou nos últimos anos.
Tudo isso dá às motos vantagens na disputa: elas são mais práticas, não ficam paradas em congestionamentos, e são muito mais econômicas do que um carro. Se você está pensando em financiar uma moto para ter mais conveniência em sua rotina, veja a seguir como fazer um financiamento.

- Veja também: Como financiar um carro – novo ou usado?
Como financiar uma moto?
Financiamentos de motocicletas funcionam de forma bastante parecida com outros tipos de financiamento. Assim como em outros casos, também se trata de uma espécie de empréstimo, conhecido como CDC (Código Direto ao Consumidor).
Nesse caso, para financiar uma moto você precisará ser aprovado por alguma instituição financeira que compre o veículo em seu nome. Feito isso, a sua conta é com este banco, pois é para ele que as parcelas pré-estabelecidas devem ser pagas.
Tanto a quantidade de parcelas quanto o valor a ser pago em cada uma variam de acordo com o banco escolhido. Por isso, o ideal é pesquisar bastante para escolher a instituição que oferece as menores taxas de juros. Afinal, como os juros correspondem a boa parte do valor total, quanto menores forem as taxas mais você economiza.
Sendo assim, é essencial é fazer simulações de financiamento. Como o financiamento pode ser feito com bancos comuns, financeiras e com as próprias fabricantes ou concessionárias, o ideal é simular valores de parcelas com o maior número de instituições possível.
Muitas destas instituições oferecem a opção de fazer simulações pela internet, então uma boa passeada pelo Google já pode te dar uma noção.
Além disso, alguns sites oferecem ferramentas que simulam valores de financiamentos de veículos conforme taxas de diferentes bancos. Uma delas é a calculadora da Konkero, que pode te ajudar a achar a melhor instituição financeira.
Condições para conseguir um financiamento
Para ter acesso a um financiamento que te permita comprar uma moto, é necessário ficar atento a algumas questões. Entre elas, podemos destacar:
- Planejamento financeiro: um banco só aprova financiamento para o cliente se perceber que ele tem condições de manter as parcelas em dia. Caso contrário, ele dificilmente aprova crédito. Por isso, faça um planejamento a longo prazo para provar que consegue pagar as parcelas na sequência;
- Valor de entrada: ter dinheiro disponível para dar de entrada no veículo te ajuda a poupar algumas parcelas. E quanto maior a quantia, menores serão as prestações e os juros que o banco irá cobrar;
- Documentos: naturalmente, é preciso apresentar alguns documentos na hora de assinar o contrato de financiamento com a instituição. Então tenha consigo RG, CPF e comprovantes de renda e de residência. No caso do comprovante de renda, costumam ser utilizados holerites, extratos bancário ou declaração de imposto de renda;
- Nome limpo: esse é um ponto fundamental na hora de conseguir um financiamento. Se você estiver com o nome no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) ou Serasa, é muito improvável que consiga financiar uma moto. Portanto, é essencial estar com o nome limpo, e aqui você pode conferir as melhores alternativas para renegociar suas dívidas e limpar seu nome.
É possível financiar moto sem entrada?
Pagar parte do valor de financiamento na entrada é recomendado, mas não obrigatório. Sendo assim, é possível financiar uma moto sem entrada, mas tudo depende das condições do banco escolhido.
Normalmente os bancos fazem financiamentos sem entrada para motos novas. Ou seja, se você pretende comprar uma moto usada, pesquise bem para saber se a instituição financia o valor total.
E independentemente de fechar um contrato de financiamento com ou sem entrada, tenha um planejamento para o valor das parcelas, que devem ser compatíveis com seu orçamento. O indicado é não usar mais do que 30% da sua renda para pagar as prestações. Afinal, se você não conseguir mais arcar com as parcelas e desistir, não há reembolso.
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