Auxílio emergencial: governo estuda CONGELAR salário de servidores públicos para bancar o benefício
Para continuar mantendo o auxílio emergencial, o governo prevê o congelamento salarial no serviço público federal por aproximadamente três anos.
Essa ação visa compensar o impacto financeiro causado devido à concessão do benefício que foi vigorado em abril de 2020, e que chegou ao fim em dezembro do mesmo ano.
Quer saber mais sobre isso? Preparamos um post com os principais detalhes do que está previsto pelo governo. Saiba mais a seguir.
A concessão de um auxílio emergencial

Mesmo que a decisão a respeito de congelar o salário dos servidores públicos não tenha sido acordada, tanto o Poder Executivo quanto o Congresso, tem comentado sobre a possível alternativa.
No que tange a manutenção do auxílio emergencial, o governo estuda a possibilidade de um programa com custos reduzidos — diferentemente do valor concedido no início da concessão desse benefício.
Além disso, caso o programa seja mantido, é previsto que o país aumente o endividamento.
Isso, tendo como base a dívida adquirida no final do ano passado, que chegou em 89,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
Redução no número de beneficiários
Em análise sobre o auxílio emergencial, o Poder Executivo estabelece que antes de trazer o programa de volta, é defendida a importância em fazer uma “filtragem nos beneficiários”.
De certa forma, esse filtro tende a distinguir quem realmente necessita receber o auxílio. Ou seja, essa ajuda financeira vai ser direcionada às pessoas de extrema pobreza.
Além disso, o programa vai ter duração já definida. Estima-se que ele dure por três ou quatro meses.
Vale lembrar que esse prazo é estimado levando em consideração de que nesse período, grande parte da população idosa vai ser vacinada e assim, haverá redução quanto ao número de infectados pela covid-19.
Valores do auxílio emergencial
Além de reduzir a quantidade de beneficiários, o valor do programa vai sofrer um reajuste.
Dessa forma, especula-se que os valores recebidos mensalmente por cada beneficiário vão variar de R$ 200,00 a R$ 250,00 — quantias bem menores quando comparadas com as parcelas do ano de 2020.
O motivo em reduzir as parcelas do programa
A redução das parcelas em comparação com as do ano passado é entendida como uma maneira de fazer com que o valor do auxílio se aproxime à quantia concedida no Programa Bolsa Família.
Com o Bolsa Família, as famílias declaradas em situação de extrema pobreza, recebem, aproximadamente, uma quantia mensal de R$ 200,00.
Outro motivo se refere às restrições do auxílio emergencial. Assim, de acordo com membros do Poder Executivo, quanto maior forem as regras restritivas, menor vai ser o custo empreendido no programa.
O número de beneficiários do auxílio pode aumentar
Ao optar por recriar o auxílio emergencial, espera-se que o programa atenda mais cidadãos, o que faz com que mais de 39 milhões de pessoas sejam beneficiadas em 2021.
Embora essa quantidade de indivíduos pareça absurdamente alta, o auxílio vai beneficiar menos pessoas do que em 2020 — ano em que mais 59 milhões de cidadãos foram contemplados com o programa.
De forma geral, a finalidade de reaver a volta do auxílio é a de focar na população que realmente precisa de ajuda financeira para suprirem os gastos mensais.
Deixe seu comentário